Terras do Nem e de Ninguém (parte
3)
Toda
cidade tem um código de posturas municipais. Parnamirim herdou o código de
posturas do antigo município de Eduardo Gomes, datado de 1983 (sete de maio),
entrando em vigor, sessenta dias após a sua publicação. O primeiro artigo do
código municipal já define e deixa claro, que contém as medidas de policia
administrativa, à cargo do Município, sobre higiene e ordem pública, ou seja, o
funcionamento de estabelecimentos comerciais e industriais.
O Código
de Parnamirim é do século passado, um século ainda recente, e de problemas
antigos que atravessaram os séculos. Atualmente as atividades econômicas
principais de Parnamirim são a agropecuária e o comercio (Anuário RN
2009-2010). Segundo o código de posturas de 1983, cabem ao Prefeito e
funcionários municipais as incumbências de velar e zelar pelas observâncias dos
preceitos do código (Art. 2º). Com trinta anos de código de posturas
municipais, ele já pode ser considerado antiquado, mas muito jovem, já que
poucos artigos, de um total de 188, são exercidos e cumpridos.
Todo nome
precedido da palavra “novo” ou da palavra “nova” da ideia de algo de melhor,
algo melhorado depois de pensado e analisado. Não há um novo código de posturas
municipais, mas há uma Nova Parnamirim, uma nova cidade em um novo século, e um
bairro que pelo nome tem uma proposta de ser construído e edificado em
condições melhores.
Ainda não
houve um brainstorm para tornar o bairro realmente novo, inovador, para
formar uma Nova Parnamirim. Enquanto não há um brainstorm, o Povo, entre
pedestres e cidadãos, vai se acostumando, se amoldando e se adaptando com as
tempestades e trovoadas de São Pedro e São Cristovão. E rezando para que N. S.
de Fátima os proteja.
“Vai
Maria e volta Abel”, ou ‘Vai Abel e volta Maria”, duas expressões anunciadas
pelos cobradores dos transportes interbairros, sobre os itinerários dos
veículos, anunciadas aos passageiros que desejam um embarque, indo ou vindo,
para lá ou para cá. Veículos não adaptados e não adequados aos necessários
transportes coletivos de um município em região metropolitana. Um alternativo
que se torna um única opção.
Uma
expressão anunciada a cada parada, palavras que conferem a indeterminação do
bairro. Hora é Maria, hora é Abel. Uma hora é Natal, outra hora é Parnamirim.
Quando uma cidade cresce, ela leva consigo o dever de proporcionar o direito.
Facilitar o direito de ir e vir do cidadão, promover os deslocamentos urbanos
de seus munícipes dentro do seu perímetro municipal, urbano e rural.
Enquanto
o comercio e as missas giram em torno de uma praça, é possível fazer e resolver
tudo à pé ou “di pé” no linguajar do povo. Quando ocorre o aumento da população
e ocupação dos lugares mais longínquos, o município adquire maiores proporções.
E transportes adequados e atualizados se fazem necessário para cruzar o
município de norte a sul e de leste a oeste.
Texto
escrito para:
Jornal METROPOLITANO
Parnamirim/RN
BLOG/Metropolitano Texto disponivel em:
http://forumdomaracaja.blogspot.com.br/
|
Entre Natal e Parnamirim/RN ─
14/11/2013
|
http://chig2.blogspot.com.br/
|
Roberto
Cardoso
(Maracajá)
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário