segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Americanos e abecedistas na construção histórica de Natal


Americanos e abecedistas na construção histórica de Natal

A presença e participação de times, na construção histórica e cultural de Natal. A cidade de Natal foi influenciada por diversos times, desde a sua criação e fundação. E algumas ocupações. Campos simbólicos, campos sociais, campos de batalhas, campos esportivos e campos culturais. Campos togados e acadêmicos.

PDF 525

 


 
http://www.substantivoplural.com.br/%ef%bb%bfamericanos-abecedistas-na-construcao-historica-de-natal/

 

A cidade de Natal ou cidade do Natal não importa, estas denominações sempre entrando em campo, são velhas brigas e influencias dos critérios da língua portuguesa, ou dos critérios de Cascudo, que batia o martelo, e apitava na cultura, com um conhecimento construído, respaldado e reconhecido pelo povo e por algumas academias, as que ele pertencia.

Na localidade ocupada e povoada de Natal/RN, o reduto e o campo de pesquisa cascudiano, a presença dos americanos teve grande influência e participação na construção histórica e cultural. Talvez o time mais marcante, depois da Holanda, conhecida como laranja mecânica, que entrou em campo, quando Natal era ocupada por times lusitanos. Os holandeses conquistaram e ocuparam uma estrela.

A presença e participação de índios, portugueses e holandeses deram início a formação cultural do povoado de Natal, o pontapé inicial. E outras influencias também desembarcaram; seja por mar ou pelo ar, os europeus aqui chegaram, desembarcaram e entraram em campo, participando de jogos ocupacionais e culturais. Os índios estavam fixados em terra, tentando fazer uma defesa, da cultura e de seu povo, como donos da casa e donos do campo, sempre aberto a times visitantes. Africanos e degredados participaram de uma logística, fora de campo, para os titulares entrarem em campo, na cidade com um trio de arbitragem, os que seguiram uma estrela guia.

Povos e times estrangeiros trouxeram malas e bagagens culturais, ao desembarcar com fome, e usufruir da comida local, que aos poucos foi sendo influenciada pelos temperos trazidos nas bagagens, e a mãos indígenas que mexiam os tachos, com toques e requintes locais, indígenas e ancestrais.

Uma das presenças e influencias mais marcantes deve ter sido a influência americana, que trocou o campo, por Parnamirim Feeld. Uma influência tão enraizada, que hoje entendemos como fato normal e comum, a presença de músicas estrangeiras, as americanas, nas rádios locais; com a diversidade de sanduicherias e tapiocarias, no modelo fast food, em ruas e esquinas, antes numeradas. E agora com as ruas e calçadas, sendo invadidas por festivais gastronômicos na modalidade truck food. A comida sobre rodas com critérios e exigências, de diversas secretarias esportivas, como as da saúde, as de mobilidade urbana, e as das rodovias. Cuidam da fiscalização como esporte, e por algumas vezes são arbitrarias, e usam do apito. Liberam as calçadas com rampas, e guias para deficientes visuais.

Outra grande influência para a descrição, a construção, e a formação da cultura local foi iniciada com o time ABC. Onde com os pés no chão, também se aprendia a ler. E o uso do ABC criou e facilitou novos textos para serem registrados como súmulas históricas: o uso do Aurélio na melhor descrição e uso das palavras; o uso da Bíblia, na compreensão dos dados e informações religiosas na cidade fundada. E o uso de Cascudo, com a descrição do povo e suas histórias, com práticas e usos culturais. A base fundamental e cultural com o uso do ABC: Aurélio, Bíblia e Cascudo.

Depois do ABC, chegou a oportunidade de outros sentados no banco, que agora são cadeiras. A vez do D, de Diógenes (da Cunha Lima), da academia, que muito aprendeu e estudou, com Cascudo. E depois de Diógenes vem Enélio (Lima Petrovich), com grande permanência no time do IHGRN, e com cadeira na academia, o time da ANL. E assim o ABC vem participando da construção histórica de Natal. E o abecedário de abecedistas vai sendo construído.

Outras letras podem ser citadas com nomes na academia, sentados em cadeiras privativas, e não em bancos, seguindo a sequência abecedista, com nomes para serem escalados ou escolhidos. E mais outros ainda, que possam ter sido esquecidos, ficando as incógnitas matemáticas de escalação com X e Y: Almino Afonso e Adauto da Câmara; Brito Guerra e Benício Filho; Carolina Wanderley; Dioclécio Duarte; Eloy de Souza e Edinor Avelino; Fagundes de Menezes; Gothardo Neto;  Henrique Castriciano e Hermógenes Filho; Isabel Gondim e Iapery Araujo; Januário Cico e Jurandir Navarro; Lourival Açucena e Leide Câmara; Manoel Onofre e Miranda Gomes; Nísia Floresta e Newton Navarro; Otto Guerra e Onofre Lopes; Pedro Velho e Pery Lamartine; Sanderson Negreiros; Tonheca Dantas e Tercio Rosado; Valério Mesquita e Vicente Serejo; Waldemar de Almeida. E chegamos ao final com Zila Mamede, com nome de biblioteca central na Universidade Federal – BCZM da UFRN.

E outros já vão treinando por fora do campo elitista, literário, cultural, intelectual e abecedista, tentado ser um dia um titular da academia. Estão ainda sentados em bancos esperando desocupar algumas cadeiras, e inclusive alguns já jogando em outros times: Francisco Martins, Keynesiana Macedo, Lívio Oliveira, Tácito Costa, Tomislav Femenick, Thiago Gonzaga, Woden Madruga e tantos outros. 

 

Texto para: Substantivo Plural


 

 

Texto publicado em:



 

 

Em 16/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
Plataforma Lattes
Produção Cultural
 
Maracajá
 
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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Quintas Literárias (29/10/15)


MPBs no Ar
 
PDF 515
 


 

Uma viagem pela MPB, um estilo musical denominado de Música Popular Brasileira, surgido em um Momento Político do Brasil. Hoje, uma típica Música Para Barzinhos. Aqui uma análise sobre a viagem apresentada, o olhar pela janela histórica, durante uma viagem conduzida por dois pesquisadores e um piloto, formando uma tripulação, conduzindo passageiros sentados. Muitas letras de MPB foram criadas em aeroportos e aviões, com sambas e saudades. Uma delas deixa bem claro, na letra, quando avistavam a Baia da Guanabara, com o Cristo de braços abertos, e o aeroporto do Galeão (GIG).

Depois de um tempo aguardando o QSL, veio a confirmação. O Mediador Preferido deu um Balão, deu QTA, e o Mediador Principal Balizou, estava QAP. Mesa preparada por Barros, preparou a pista, a fonia e o serviço de bordo. Voo MPB 001 - Mike Papa Bravo zero, zero uno autorizado. Decolou, compensando o deley. No Bel aeroporto da Salgado.

Cícera Bruna não confirmou o embarque, não fez check-in antecipado; Patrícia Almeida e a filha Polyana, perderam o cartão de embarque. E todas teriam prioridades para embarcar. Erilva Leite confirmou, mas não compareceu para o embarque. Outras ausências foram notadas. Voo autorizado, as portas foram fechadas, para conter o ar condicionado, iniciaram os procedimentos de decolagem.

O assunto a ser mediado era popular e brasileiro. O assunto era MPB, a ser explanado por uma lady e um nobre. Para ser completo o evento, apenas faltou o artista flautista, um tanto Zen. Por alguma razão a ideia preparada e idealizada, não deu certo. Iria engrandecer o evento, com ares de aulas baseadas em pesquisas, com histórias e memórias, baseadas em sons de flauta. Coisas transversais, assuntos e flautas.

Delta November (DN - Damião Nobre) e Lima Charlie (LC - Leide Câmara) estiveram presentes em Quintas Literárias (29/10/15), mediados por Alfa Alfa (AA - Aluísio Azevedo), tecendo pautas e notas sobre a música popular brasileira. Um resgate histórico da música brasileira, desde os primórdios, com sons e músicas indígenas, os primeiros habitantes do território brasileiro, quando ainda nem era o Brasil, que nasceu em 1500. Do clássico ao atual, músicas e canções foram lembradas. A história da música brasileira foi pautada em todas as cifras e notas. Um trenzinho caipira circulou pela sala.

Com o relato apresentado podemos tirar algumas conclusões sobre as músicas. A música como uma estratégia de ocupação e dominação. Dentre alguns, entre tantos fatos relatados; um foi o fado, como uma saudade atribuída aos que aqui estavam, muito longe de suas origens e terras natalícias. A presença marcante do americano foi muito mais além da música, com outras estratégias culturais. Ainda hoje identificamos o linguajar em francês, nas festas juninas, ou festas joaninas, talvez pelo santo São João, ou até mesmo uma estratégia oculta do rei D. João, com recursos da língua francesa. Ficou esclarecido que o termo forró não seria uma corruptela da expressão americana, deixando as portas abertas para todos. Mas uma estratégia de reforçar a cultura e a presença americana no solo brasileiro ocupado.

Natal/RN viveu um tempo controlada pelas cornetas tocadas nos quarteis americanos, do toque de alvorada ao toque de silencio. A cidade limitava-se a uma corrente esticada, onde não poderia avançar, somente escutar toques e canções. E Natal marchou de acordo com as culturas desembarcadas, pelo seu porto e seu aeroporto. O Trampolim para outros saltarem. Com aviões pousando e decolando, o potiguar vivia olhando para o alto, e não olhou para o chão que pisava.

E outras, tantas MPBs já passaram pelo Brasil. Começou com o Mercado de Pau Brasil. Passou para o Mercado de Pedras Brasileiras. Minerais, Pepitas e Bauxita, com Mineiros, Potiguares e Baianos. E hoje estamos muito próximo do Mercado do Petróleo Brasileiro com a descoberta e exploração da camada geológica do pré-sal. O Mercado de Peixes e Bovinos segue em ritmo frenético.

Depois de tantas explorações minerais e vegetais, talvez sobre apenas os ventos, que segundo a presidenta, um dia poderão ser estocados, para movimentar os países estrangeiros. Com ginga e com música, o brasileiro vai contornando as soberanias, denominadas por outros nomes, a partir do universo analisado, seja por casa grande e senzala ou países subdesenvolvidos e países industrializados. Alfabetizados e analfabetos. Produtores de ciência e tecnologia, com fornecedores de mão de obra e matéria prima. O rico e o pobre, o hemisfério Sul e o Hemisfério Norte. Países e continentes, descobertos e descobridores. Usados e usurpadores.

Um dia “exportou-se” muita areia monazítica, com argumento de criar estabilidade nos navios, que do Brasil partiam. E um dia chegou a razão de tanta areia removida. Hoje partem navios carregados de sal. Um dia chegará a razão de tanto sal estocado em além-mar, talvez contenham o DNA das terras percorridas pelos rios, desde a nascente, em Cerro Corá/RN.

 

Texto disponível em:
 
http://komunikologie.blogspot.com.br/2015/11/mpbs-no-ar.html

 
Em 2/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
Plataforma Lattes
Produção Cultural
 
Maracajá
 
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MPBs no Ar
 
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