sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Depois de Pipa


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Depois de Pipa
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Cheetos, Van e Pipa


O casal insulano esteve em Pipa e lembrou de Búzios/RJ. As praias brasileiras descoberta por turistas estrangeiros. Assim como a ilha de Luz del Fuego na Baía da Guanabara. Recantos ou paraísos, com alguns comportamentos próprios. Em Pipa encontraram ruas com paralelepípedos, muitos argentinos e cheiro de mato queimado pelas ruas. Mas será que descobriram a razão do nome? Só com um passeio de barco, pode ser avistada a pedra em forma de uma pipa (d'água). E depois de Pipa um outro roteiro, agora seguindo a Rota do Sol.

Partindo de Ponta Negra, o primeiro ponto avistado é o Frasqueirão, estádio de um clube de futebol do estado (ABC). E dois grandes clássicos do futebol acontecem em Natal: América x ABC e ABC x América. Na cidade encontramos somente times do Grupo A: América, ABC e Alecrim.

Continuando pela Rota do Sol, um museu a céu aberto na beira da estrada. O museu da Barreira do Inferno, com artefatos de pesquisas atmosféricas. O Centro de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno (CLBI). Um avião Xavante convida todos para uma foto.  Em Natal tem BANT, SBNT e NAT, enquanto na Ilha do Governador tem BAGL, SBGL e GIG, as representações da Aeronáutica e FAB, a Força Aérea Brasileira e locais de voos comerciais.

E aqui um alerta. Natal foi importante ao longo da história. Após o descobrimento, com uma invasão holandesa. Depois da Primeira Guerra, com pilotos franceses, incluindo Saint-Exupéry (Pequeno Príncipe). E durante a Segunda Guerra com a presença dos americanos. Natal ficou conhecida como Trampolim da Vitória (Parnamirim Feeld). A palavra forró tem origem e finalidade duvidosa, dizem ter sido criada a partir de for all, com as festas promovidas para todos, ou para fortalecer e consolidar a presença dos americanos. Natal sempre foi um ponto estratégico. E se um dia for necessário, de ter algo a proteger, a Barreira do Inferno pode tornar-se uma base de mísseis. Hoje o Brasil possui grandes aquíferos subterrâneos e uma camada promissora de grandes reservas de petróleo, o chamado pré-sal. Mas ainda não há uma soberania, outros países e empresas estrangeiras estão interessados.

O destino final do casal seria um cajueiro, reconhecido até o momento como maior cajueiro do mundo. Uma estrutura de madeira forma um mirante, para ver o cajueiro do alto. E com certeza, estando em cima do mirante, avistaram três edifícios que chamam a atenção por suas cores curiosas. Os edifícios conhecidos na região como Maionese, Ketchup e Mostarda. Uma vaga lembrança dos trailers da Ilha.

No caminho de volta, podem não ter parado, mas com certeza foi apresentado. A local mais procurado ali, depois do cajueiro, ao menos para uma foto. Um restaurante modesto com um nome curioso; Comeu Morreu e sua principal especialidade estampada no letreiro: Nenhuma. O restaurante foi criado por um antigo vendedor de espetinhos (o conhecido churrasquinho de gato). E seus antigos clientes diziam, que comer o churrasquinho era fatal. Morria.

Conheceram o Litoral Sul, incluindo a Ponta do Cotovelo e Pipa, Em uma próxima viagem podem conhecer o Litoral Norte, conhecendo a Ponta do Calcanhar e chegando a São Miguel do Gostoso.

Não foi possível levantar um fato sobre o casal. Se conheceram um centro de artesanato, Centro de Turismo, localizado em uma antiga cadeia pública. Onde as quinta-feiras acontece o Forró com Turista. E com certeza não visitaram a casa de Câmara Cascudo. Um fato criticado pelos defensores da história e da cultura na cidade e no estado. Ninguém lembra de Cascudo, mais conhecido por estrangeiros do que brasileiros.  A Ilha também tem dessas coisas poucos sabem onde está uma casa, antiga residência de Lima Barreto  (década 1930).


RN 27/01/2017

Roberto Cardoso (Maracajá)
Cardosão - Cardoso

#BLOGdoMaracajá #FORUMdoMaracajá

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