Americanos
e abecedistas na construção histórica de Natal
A presença e participação de
times, na construção histórica e cultural de Natal. A cidade de Natal foi
influenciada por diversos times, desde a sua criação e fundação. E algumas
ocupações. Campos simbólicos, campos sociais, campos de batalhas, campos
esportivos e campos culturais. Campos togados e acadêmicos.
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A cidade de Natal ou cidade do
Natal não importa, estas denominações sempre entrando em campo, são velhas brigas
e influencias dos critérios da língua portuguesa, ou dos critérios de Cascudo,
que batia o martelo, e apitava na cultura, com um conhecimento construído,
respaldado e reconhecido pelo povo e por algumas academias, as que ele
pertencia.
Na localidade ocupada e povoada
de Natal/RN, o reduto e o campo de pesquisa cascudiano, a presença dos
americanos teve grande influência e participação na construção histórica e cultural.
Talvez o time mais marcante, depois da Holanda, conhecida como laranja mecânica,
que entrou em campo, quando Natal era ocupada por times lusitanos. Os
holandeses conquistaram e ocuparam uma estrela.
A presença e participação de
índios, portugueses e holandeses deram início a formação cultural do povoado de
Natal, o pontapé inicial. E outras influencias também desembarcaram; seja por
mar ou pelo ar, os europeus aqui chegaram, desembarcaram e entraram em campo,
participando de jogos ocupacionais e culturais. Os índios estavam fixados em
terra, tentando fazer uma defesa, da cultura e de seu povo, como donos da casa
e donos do campo, sempre aberto a times visitantes. Africanos e degredados
participaram de uma logística, fora de campo, para os titulares entrarem em
campo, na cidade com um trio de arbitragem, os que seguiram uma estrela guia.
Povos e times estrangeiros trouxeram
malas e bagagens culturais, ao desembarcar com fome, e usufruir da comida
local, que aos poucos foi sendo influenciada pelos temperos trazidos nas
bagagens, e a mãos indígenas que mexiam os tachos, com toques e requintes
locais, indígenas e ancestrais.
Uma das presenças e
influencias mais marcantes deve ter sido a influência americana, que trocou o
campo, por Parnamirim Feeld. Uma influência tão enraizada, que hoje entendemos
como fato normal e comum, a presença de músicas estrangeiras, as americanas, nas
rádios locais; com a diversidade de sanduicherias e tapiocarias, no modelo fast
food, em ruas e esquinas, antes numeradas. E agora com as ruas e calçadas, sendo
invadidas por festivais gastronômicos na modalidade truck food. A comida sobre
rodas com critérios e exigências, de diversas secretarias esportivas, como as
da saúde, as de mobilidade urbana, e as das rodovias. Cuidam da fiscalização
como esporte, e por algumas vezes são arbitrarias, e usam do apito. Liberam as
calçadas com rampas, e guias para deficientes visuais.
Outra grande influência para a
descrição, a construção, e a formação da cultura local foi iniciada com o time ABC.
Onde com os pés no chão, também se aprendia a ler. E o uso do ABC criou e
facilitou novos textos para serem registrados como súmulas históricas: o uso do
Aurélio na melhor descrição e uso das palavras; o uso da Bíblia, na compreensão
dos dados e informações religiosas na cidade fundada. E o uso de Cascudo, com a
descrição do povo e suas histórias, com práticas e usos culturais. A base
fundamental e cultural com o uso do ABC: Aurélio, Bíblia e Cascudo.
Depois do ABC, chegou a oportunidade de outros sentados no banco, que agora
são cadeiras. A vez do D, de
Diógenes (da Cunha Lima), da academia, que muito aprendeu e estudou, com Cascudo.
E depois de Diógenes vem Enélio (Lima Petrovich), com grande permanência no time
do IHGRN, e com cadeira na academia, o time da ANL. E assim o ABC vem
participando da construção histórica de Natal. E o abecedário de abecedistas
vai sendo construído.
Outras letras podem ser citadas
com nomes na academia, sentados em cadeiras privativas, e não em bancos, seguindo
a sequência abecedista, com nomes para serem escalados ou escolhidos. E mais
outros ainda, que possam ter sido esquecidos, ficando as incógnitas matemáticas
de escalação com X e Y: Almino
Afonso e Adauto da Câmara; Brito Guerra e Benício Filho; Carolina
Wanderley; Dioclécio Duarte; Eloy de Souza e Edinor Avelino; Fagundes
de Menezes; Gothardo Neto; Henrique
Castriciano e Hermógenes Filho; Isabel Gondim e Iapery Araujo; Januário
Cico e Jurandir Navarro; Lourival
Açucena e Leide Câmara; Manoel Onofre e Miranda Gomes; Nísia
Floresta e Newton Navarro; Otto Guerra e Onofre Lopes; Pedro
Velho e Pery Lamartine; Sanderson Negreiros; Tonheca Dantas e Tercio Rosado; Valério
Mesquita e Vicente Serejo; Waldemar de Almeida. E chegamos ao final
com Zila Mamede, com nome de biblioteca
central na Universidade Federal – BCZM da UFRN.
E outros já vão treinando por
fora do campo elitista, literário, cultural, intelectual e abecedista, tentado
ser um dia um titular da academia. Estão ainda sentados em bancos esperando
desocupar algumas cadeiras, e inclusive alguns já jogando em outros times: Francisco
Martins, Keynesiana Macedo, Lívio Oliveira, Tácito Costa, Tomislav Femenick, Thiago
Gonzaga, Woden Madruga e tantos outros.
Texto para: Substantivo
Plural
Texto publicado em:
Em 16/11/15
Entre Natal/RN e
Parnamirim/RN
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
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Cultural
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